Fazia um tempão que eu queria vir aqui, até pra dizer que este bloguinho ainda não foi abandonado. Mas é que os dias andam tão carregados de atos*, que mesmo a relação diária com o meu computador foi comprometida.
Um breve relato do que tem acontecido no meu mundo nos últimos tempos: “Pequena Miss Sunshine” levou Roteiro Original e Ator Coadjuvante (Alan Arkin) no Oscar; após dois longos anos, meu estágio no Sesc chegou ao fim; passei pela assessoria de imprensa do Para’iwa, por um portal de notícias e agora ando fazendo uns serviços na subsecretaria de Cultura do Estado; minha prima Diana chegou de viagem, mas andamos tão atarefadas que não fofocamos 1/3 do que deveríamos; ainda não apresentei meu projeto final – o que deveria me fazer perder o sono mais vezes; eu e Renato já estamos praticamente na metade de “Anos Incríveis” - uma série que merece um textinho exclusivo posteriormente; Romário ainda não fez o gol mil, enquanto seu Pedro ficou satisfeito da vida com seu primeiro.
O tempo tem passado rápido demais, mas enquanto os nossos dias permaneceram cheios de atos, não sentiremos o impacto das nossas ações. Um poema da Cecília Meirelles alerta sobre a importância de não esquecer nada:
*É preciso não esquecer nada
Cecília Meirelles (1962)
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos severos conosco,
pois o resto não nos pertence.
Há três anos, mais ou menos, o amigo Gadioli me apresentou a esta poesia. Lembro dela vez por outra...
Um breve relato do que tem acontecido no meu mundo nos últimos tempos: “Pequena Miss Sunshine” levou Roteiro Original e Ator Coadjuvante (Alan Arkin) no Oscar; após dois longos anos, meu estágio no Sesc chegou ao fim; passei pela assessoria de imprensa do Para’iwa, por um portal de notícias e agora ando fazendo uns serviços na subsecretaria de Cultura do Estado; minha prima Diana chegou de viagem, mas andamos tão atarefadas que não fofocamos 1/3 do que deveríamos; ainda não apresentei meu projeto final – o que deveria me fazer perder o sono mais vezes; eu e Renato já estamos praticamente na metade de “Anos Incríveis” - uma série que merece um textinho exclusivo posteriormente; Romário ainda não fez o gol mil, enquanto seu Pedro ficou satisfeito da vida com seu primeiro.
O tempo tem passado rápido demais, mas enquanto os nossos dias permaneceram cheios de atos, não sentiremos o impacto das nossas ações. Um poema da Cecília Meirelles alerta sobre a importância de não esquecer nada:
*É preciso não esquecer nada
Cecília Meirelles (1962)
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos severos conosco,
pois o resto não nos pertence.
Há três anos, mais ou menos, o amigo Gadioli me apresentou a esta poesia. Lembro dela vez por outra...
Um comentário:
linda poesia.
ainda bem que voce nao esqueceu do blog! =)
sera que conhecemos o mesmo Gadioli?
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