segunda-feira, setembro 24

Terminei!

Depois de mais de uma década, voltei a colecionar e completar - o que é mais importante - um álbum de figurinhas:

Dizem que a Coca-Cola é a marca mais valiosa do mundo e que é até impossível dizer quanto ela custa, tamanho é o seu patrimônio. Criado em 1886, o refrigerante vendia cerca de nove copos por dia nos primeiros anos. Um século depois, a Coca-Cola já havia produzido mais de 38 bilhões de litros do xarope do qual se origina o refrigerante.

"O Tempo das Marcas" mostra como a publicidade teve um papel importante na proliferação da Coca-Cola pelo mundo. Olimpíadas de Amsterdã (1928), estampa da marca em trenós de corrida de cachorro no Canadá e paredes das arenas de touros na Espanha. As campanhas eram extremamente inovadoras para aquelas primeiras décadas do século 20.

Eu já ouvi dizer que o Papai Noel como conhecemos, de barba branca e roupa vermelha, foi criação da Coca-Cola. O álbum não admite isso, mas registra a primeira aparição do Papai Noel nas propagandas da Coca-Cola: 1931.

Na Segunda Guerra Mundial o refrigerante acompanhou os soldados americanos. O presidente da empresa determinou que a Coca-Cola fosse vendida a US$ 0,05 para todos os combatentes norte-americanos, onde quer que eles estivem - não importando quanto custasse à empresa. É nesse momento que a Coca-Cola entra no Brasil, mais precisamente em 1942.

Em 1953, o orçamento anual para propaganda ultrapassa os US$ 30 milhões. Esta é a última informação com valores publicada em “O Tempo das Marcas”. O resto é balela.


Só sei de uma coisa, o “inventor” da Coca-Cola - um tal Pemberton - vendeu a sua invenção por míseros US$ 2.300,00 em 1891. O comprador, Asa Griggs Candler, passou-a a frente em 1918, para um sujeito chamado Robert Woodruff (o valor eu desconheço). Se o último cara aí quiser vender a Coca-Cola pelo que vale, ele jamais conseguirá! Só o que eu, sozinha, tenho colaborado nos últimos anos para o crescente desse patrimônio não está no gibi.

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